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O que são pré-eclâmpsia e eclâmpsia?

Estas patologias tem como características principalmente:

  • Edema (inchaço)
  • Aumento da pressão arterial
  • Convulsões

A pré-eclâmpsia e eclâmpsia são responsáveis por 50 mil mortes de gestantes a cada ano, no mundo (Fonte: Gleicher N- AJOG. 2007;196-5 e 1-5 e 7). Infelizmente nos congressos atuais, o foco da discussão, na maioria das vezes, é como tratar (faz-se isso há mais de 30 anos). Deveria ser como EVITAR, principalmente, baseando-se na estatística brasileira onde 37% da mortalidade materna é devido a pré-eclâmpsia e eclâmpsia (Revista Brasileira Epidemiologia , 2004).

PACIENTE 1
33 anos. Paciente assintomática com 3 gestações. 1ª gestação teve pré-eclâmpsia no 5º mês. Tendo sido interrompida a gravidez e o feto foi a óbito.
2ª gravidez, aborto inicial. 3ª gravidez, com diagnóstico e tratamento adequados, apresentou filho vivo com 35 ½ semanas.

PACIENTE 2
30 anos. Paciente assintomática com 2 gestações. 1ª gravidez desenvolveu pré-eclâmpsia do 5º para o 6º mês, a gravidez teve que ser interrompida por grave risco materno. 2ª gravidez foi de gêmeos. Com diagnóstico e tratamento adequados foi interrompida a gestação com 32 semanas por pré-eclâmpsia inicial. Nesta fase a gestação já podia ser interrompida e foi possível o nascimento dos bebês com sucesso.

PACIENTE 3
Paciente com 35 anos. Em 2006 pré-eclâmpsia e morte fetal com 26 semanas; em 2007 AVC isquêmico e morte fetal com 28 semanas; em 2011 morte fetal com 28 semanas. É portadora de trombofilia hereditária e adquirida. Cesariana em maio 2012 em gestação de 34 semanas ( mãe e filha estão bem).

PACIENTE 4
Paciente com 35 anos, apresentou eclâmpsia com 36 semanas em 2002, em janeiro de 2009 óbito fetal com 32 semanas. É portadora de trombofilia hereditária e adquirida e fatores imunológicos da gestação. Ressonância magnética do encéfalo, apresentando lesões demielinizantes focais em T2W e FLAIR. Após tratamento para trombofilia e fatores imunológicos, em dezembro de 2013 nasceu um menino saudável e sem eventos tromboembólicos. Em janeiro de 2016 nasceu outro menino também saudável. Nestas duas gestações não apresentou pré-eclâmpsia.

PACIENTE 5
Paciente com 34 anos, em 2008 com 31 semanas apresentou pré-eclâmpsia e morte fetal. Em 2013 com 30 semanas apresentou pré-eclâmpsia e morte fetal. É portadora de trombofilia hereditária e adquirida e fatores imunológicos da gestação. Após tratamento para trombofilia e fatores imunológicos, engravidou espontâneamente e com nascimento de um menino com 34 semanas e 5 dias, saudável e a gestação transcorreu sem pré-eclâmpsia.

PACIENTE 6
Paciente com 35 anos, em 2011 pré-eclampsia e morte fetal com 26 semanas. Em 2013 pré-eclâmpsia com 28 semanas, o recém nascido sobreviveu porém com lesões neurológicas. É portadora de trombofilia hereditária e adquirida e fatores imunológicos da gestação. Consultou com 13 semanas sem tratamento prévio à gestação, a cesariana teve que ser realizada com 31 semanas, nasceu uma menina saudável com 820 gramas, a paciente fez pré-eclâmpsia leve no final da gestação e a criança não apresenta nenhuma alteração de saúde. Há 10 anos, as pacientes que realizam o tratamento preparatório pré-gestação não apresentaram pré-eclâmpsia na clínica. Este deve ser a razão para que não se engravide sem o preparo.

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